Os batalhões de Botafogo (2º BPM), São Cristóvão (4º BPM), Olaria (16º BPM), Maré (22º BPM), Leblon (23º BPM) e Recreio dos Bandeirantes (31º BPM) estavam totalmente parados no início da manhã desta sexta-feira (10), segundo policiais militares, devido à greve da corporação. Os agentes estavam dentro dos batalhões aquartelados por volta das 7h30 e informavam que não iam para as ruas.
Um policial do 31º BPM informou ao R7 que todos o efetivo do batalhão, cerca de 400 PMs, estavam dentro do quartel nesta manhã e o comandante obrigava, sem sucesso, a tropa a ir para as ruas.
Apesar de uma parte da corporação aderir à paralisação, a Polícia Militar não reconhece a greve. Segundo o coronel Frederico Caldas, relações públicas da PM, todos os serviços da corporação estão mantidos, inclusive o das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). De acordo com Caldas, foi montado um gabinete de gestão no Estado Maior no início da madrugada para tratar da segurança no Rio.
A reportagem do R7 faz rondas pelos principais batalhões e delegacias da cidade na manhã desta sexta-feira. Do lado de fora das unidades, o clima é de aparente tranquilidade. No Batalhão de Olaria (16º BPM), por exemplo, uma viatura deixava o quartel normalmente por volta das 8h40.
Início da greve
Bombeiros, policiais militares e policiais civis do Rio de Janeiro decretaram greve por volta das 23h20 da última quinta-feira. No horário, mais de 2.000 manifestantes se concentravam na Cinelândia, centro da capital fluminense. O anúncio de paralisação aconteceu no dia em que a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) aprovou reajuste de 38,81% até 2013 para as categorias - percentual considerado insatisfatório. Sem votação, um líder do movimento fez o comunicado no microfone, durante a manifestação na Cinelândia:
- A partir deste momento, policiais civis, policiais militares e bombeiros estão oficialmente em greve.
Um policial do 31º BPM informou ao R7 que todos o efetivo do batalhão, cerca de 400 PMs, estavam dentro do quartel nesta manhã e o comandante obrigava, sem sucesso, a tropa a ir para as ruas.
Apesar de uma parte da corporação aderir à paralisação, a Polícia Militar não reconhece a greve. Segundo o coronel Frederico Caldas, relações públicas da PM, todos os serviços da corporação estão mantidos, inclusive o das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). De acordo com Caldas, foi montado um gabinete de gestão no Estado Maior no início da madrugada para tratar da segurança no Rio.
A reportagem do R7 faz rondas pelos principais batalhões e delegacias da cidade na manhã desta sexta-feira. Do lado de fora das unidades, o clima é de aparente tranquilidade. No Batalhão de Olaria (16º BPM), por exemplo, uma viatura deixava o quartel normalmente por volta das 8h40.
Início da greve
Bombeiros, policiais militares e policiais civis do Rio de Janeiro decretaram greve por volta das 23h20 da última quinta-feira. No horário, mais de 2.000 manifestantes se concentravam na Cinelândia, centro da capital fluminense. O anúncio de paralisação aconteceu no dia em que a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) aprovou reajuste de 38,81% até 2013 para as categorias - percentual considerado insatisfatório. Sem votação, um líder do movimento fez o comunicado no microfone, durante a manifestação na Cinelândia:
- A partir deste momento, policiais civis, policiais militares e bombeiros estão oficialmente em greve.
PM nega paralisação
Após o anúncio da greve, o comandante geral da Polícia Militar, Erir Ribeiro Costa Filho, negou paralisação na corporação. Segundo ele, todos os policiais compareceram à troca de plantão, às 20h. Ele também negou que o Bope esteja aquartelado ou resistindo a cumprir ordens do comando da PM.
Segundo a cúpula da Segurança do Estado, não há condição de greve nas UPPs e batalhões de elite, como Bope e Choque. O Estatuto Militar não dá direito de greve a policiais.
Segundo a cúpula da Segurança do Estado, não há condição de greve nas UPPs e batalhões de elite, como Bope e Choque. O Estatuto Militar não dá direito de greve a policiais.
A cúpula da Segurança avalia que o peso maior do movimento é desempenhado por bombeiros que querem a libertação de seu líder Benevenuto Daciolo, preso na quarta-feira (8), após a divulgação de escutas telefônicas.
14 mil homens do Exército e Carnaval garantido
O coronel Sérgio Simões procurou tranquilizar a população e afastou o risco de o Carnaval carioca ser prejudicado em razão da greve da corporação. Segundo ele, um plano emergencial foi montado em reunião na manhã de quinta no Comando Militar do Leste. Participaram do encontro representantes das polícias Militar e Civil e o general Adriano, comandante militar do leste.
- O Carnaval está 100% mantido. Atuaremos no sambódromo e em toda a região em torno dele normalmente. Também atenderemos qualquer ocorrência no Estado.
O comandante explicou ainda que, a partir de quinta, ações administrativas da corporação estariam suspensas. Com isso, os cerca de 2.000 bombeiros que exercem funções internas passariam a estar de prontidão para atender a população.
- Durante esse período [da greve], vamos cancelar o administrativo. Todos estarão prontos para servir a população. Além disso, cerca de 700 oficiais e praças que estão inativos em função de cursos de especialização serão convocados.
- O Carnaval está 100% mantido. Atuaremos no sambódromo e em toda a região em torno dele normalmente. Também atenderemos qualquer ocorrência no Estado.
O comandante explicou ainda que, a partir de quinta, ações administrativas da corporação estariam suspensas. Com isso, os cerca de 2.000 bombeiros que exercem funções internas passariam a estar de prontidão para atender a população.
- Durante esse período [da greve], vamos cancelar o administrativo. Todos estarão prontos para servir a população. Além disso, cerca de 700 oficiais e praças que estão inativos em função de cursos de especialização serão convocados.
fonte:r7
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