A greve dos rodoviários continua. A decisão foi tomada na manhã deste sábado durante a assembléia convocada pelo sindicato da categoria. De acordo com o presidente, Roberto Virgílio, o patronal sugeriu um aumento de 10% até dezembro deste ano, aumentando para 6% em janeiro de 2013. A contraproposta foi recusada por todos os manifestantes que devem manter a greve, que já tem seis dias, por tempo indeterminado, até que o aumento de 23% do salário, equiparado com o da capital do estado, seja aprovado.
Segundo Roberto Virgílio, a maioria das empresas sugeriu o aumento de 10% e posteriormente 16% por acharem que não há condições de atender o pedido dos grevistas. Ele disse ainda que três empresas de ônibus aceitaram o aumento de 23%, uma delas é a Campos-Tur, as outras ele preferiu não divulgar.
Quando a proposta foi apresentada, os manifestantes recusaram imediatamente. De acordo com Antônio Clésio Abelha, 42 anos, motorista da empresa São João, o aumento pedido pelos motoristas é pequeno se comparado ao perigo e a responsabilidade que eles têm durante o trabalho.
— Nós lidamos com a vida, transportamos crianças e idosos e, por ter tamanha responsabilidade nas mãos, nós deveríamos ter, no mínimo, um salário decente. Nós trabalhamos mais do que o que está escrito no contrato e não ganhamos horas extras e não temos adicional noturno. Além de sofrermos ameaças constantemente dentro das comunidades — disse Antônio.
Virgilio pediu aos manifestantes para que a ordem seja mantida para que os direitos reivindicados sejam atendidos.
— É importante que todos cumpram a determinação judicial, fazendo o nosso papel de grevistas sem perder a nossa razão. Só assim nós vamos alcançar o nosso objetivo — lembrou.fonte:folha da manhã
Segundo Roberto Virgílio, a maioria das empresas sugeriu o aumento de 10% e posteriormente 16% por acharem que não há condições de atender o pedido dos grevistas. Ele disse ainda que três empresas de ônibus aceitaram o aumento de 23%, uma delas é a Campos-Tur, as outras ele preferiu não divulgar.
Quando a proposta foi apresentada, os manifestantes recusaram imediatamente. De acordo com Antônio Clésio Abelha, 42 anos, motorista da empresa São João, o aumento pedido pelos motoristas é pequeno se comparado ao perigo e a responsabilidade que eles têm durante o trabalho.
— Nós lidamos com a vida, transportamos crianças e idosos e, por ter tamanha responsabilidade nas mãos, nós deveríamos ter, no mínimo, um salário decente. Nós trabalhamos mais do que o que está escrito no contrato e não ganhamos horas extras e não temos adicional noturno. Além de sofrermos ameaças constantemente dentro das comunidades — disse Antônio.
Virgilio pediu aos manifestantes para que a ordem seja mantida para que os direitos reivindicados sejam atendidos.
— É importante que todos cumpram a determinação judicial, fazendo o nosso papel de grevistas sem perder a nossa razão. Só assim nós vamos alcançar o nosso objetivo — lembrou.
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