O futuro, o presente e o passado do município de São João da Barra foram amplamente debatidos na sessão de ontem da Câmara Municipal de SJB, que contou com uma discussão acalorada sobre o veto da prefeita Carla Machado (PMDB) à Lei que transforma o 5º Distrito, que anteriormente havia sido transformado em área industrial para atender ao Complexo Portuário do Açu, em área de Interesse Ambiental e Rural. Com isso, de acordo com os membros da bancada governista, grandes empresas deixaram de investir no município. Dispostos a derrubar o veto, os cinco vereadores que compõem um grupo conhecido como G-5 comandaram uma votação secreta que derrotou, por cinco votos a quatro, o veto da prefeita.
No entanto, de acordo com os governistas, a estratégia da oposição não vai funcionar. “Essa proposta é inconstitucional e com uma série de irregularidades. Ninguém aqui é contra os produtores rurais do 5º distrito. Tanto, que já existe um grande projeto da Prefeitura, ao lado do governo do Estado, para dar toda a estrutura necessária aos produtores. O problema é que estão transformando uma decisão que seria técnica em um debate político”, afirmou o vereador Aluízio Siqueira, que debateu durante a sessão com os membros do G-5.
Ao vetar o projeto, a prefeita Carla Machado deixou claro que “existem vícios de legalidade e inconstitucionalidade que o maculam, assim como pela inconveniência e inoportunidade face ao interesse coletivo”, diz a prefeita, que em entrevista à Folha já havia adiantado os projetos para a área.
— Estamos viabilizando um dos projetos mais ousados do País, uma agrovila padrão, em terras férteis e com toda assistência técnica para que eles possam desenvolver uma agricultura forte. Neste complexo agrícola, os agricultores terão moradia, saneamento básico, iluminação, creche, escola, igreja, posto de saúde, área de lazer e entretenimento. Além disso, haverá incentivo ao cooperativismo fomentando a geração de trabalho e renda, onde poderão utilizar de nosso Fundo de Desenvolvimento para incrementar seus negócios. Enquanto tem gente que quer fazer terrorismo, nós estamos dando toda a infraes-trutura aos agricultores para que possam desenvolver seu trabalho honesto. O desenvolvimento já é realidade e queremos que todos saiam ganhando, inclusive os amigos agricultores do quinto distrito — afirmou.
Deputado aparece e opina sobre polêmica
Além da discussão entre oposicionistas e governistas, a polêmica envolvendo o 5º Distrito também contou com a participação do deputado estadual Paulo Ramos (PDT), que participou da sessão, opinou e chegou a ser vaiado por pessoas que defendem a desapropriação.
— Mesmo que a maioria da população esteja disposta a desapropriar, temos que respeitar quem representa a minoria. Neste caso, os pequenos produtores. Grandes empresários não podem passar por cima de tudo — opinou o pedetista.
Com a maioria na Casa, os vereadores da oposição afirmaram que todo esse embate acabou sendo benéfico.
— Desde o início dessa discussão estamos deixando claro que esse progresso no Açu não pode esmagar os pequenos produtores rurais. Eles merecem respeito e, aos poucos, isso está ocorrendo — disse Franquis Arêas (PDT), que faz parte do G-5.
No entanto, de acordo com os governistas, a estratégia da oposição não vai funcionar. “Essa proposta é inconstitucional e com uma série de irregularidades. Ninguém aqui é contra os produtores rurais do 5º distrito. Tanto, que já existe um grande projeto da Prefeitura, ao lado do governo do Estado, para dar toda a estrutura necessária aos produtores. O problema é que estão transformando uma decisão que seria técnica em um debate político”, afirmou o vereador Aluízio Siqueira, que debateu durante a sessão com os membros do G-5.
Ao vetar o projeto, a prefeita Carla Machado deixou claro que “existem vícios de legalidade e inconstitucionalidade que o maculam, assim como pela inconveniência e inoportunidade face ao interesse coletivo”, diz a prefeita, que em entrevista à Folha já havia adiantado os projetos para a área.
— Estamos viabilizando um dos projetos mais ousados do País, uma agrovila padrão, em terras férteis e com toda assistência técnica para que eles possam desenvolver uma agricultura forte. Neste complexo agrícola, os agricultores terão moradia, saneamento básico, iluminação, creche, escola, igreja, posto de saúde, área de lazer e entretenimento. Além disso, haverá incentivo ao cooperativismo fomentando a geração de trabalho e renda, onde poderão utilizar de nosso Fundo de Desenvolvimento para incrementar seus negócios. Enquanto tem gente que quer fazer terrorismo, nós estamos dando toda a infraes-trutura aos agricultores para que possam desenvolver seu trabalho honesto. O desenvolvimento já é realidade e queremos que todos saiam ganhando, inclusive os amigos agricultores do quinto distrito — afirmou.
Deputado aparece e opina sobre polêmica
Além da discussão entre oposicionistas e governistas, a polêmica envolvendo o 5º Distrito também contou com a participação do deputado estadual Paulo Ramos (PDT), que participou da sessão, opinou e chegou a ser vaiado por pessoas que defendem a desapropriação.
— Mesmo que a maioria da população esteja disposta a desapropriar, temos que respeitar quem representa a minoria. Neste caso, os pequenos produtores. Grandes empresários não podem passar por cima de tudo — opinou o pedetista.
Com a maioria na Casa, os vereadores da oposição afirmaram que todo esse embate acabou sendo benéfico.
— Desde o início dessa discussão estamos deixando claro que esse progresso no Açu não pode esmagar os pequenos produtores rurais. Eles merecem respeito e, aos poucos, isso está ocorrendo — disse Franquis Arêas (PDT), que faz parte do G-5.
Comments :
0 Faça seu comentário aqui to “ NA CÂMARA DE SJB ,UMA VERGONHA : G5 VETA E BRIGA AGORA É JURIDICA ”
Postar um comentário