As obras da Unidade de Construção Naval do Açu, localizada no Complexo Industrial do Superporto do Açu, em São João da Barra, iniciadas em julho de 2011, seguem no ritmo previsto. O início de operação parcial ocorrerá neste mês de março no cais norte do estaleiro e a conclusão das obras acontece no segundo trimestre de 2014.
O período foi marcado pelo início da operação da primeira unidade de produção da frota da OSX, o FPSO OSX-1, além de importantes avanços nas obras UCN Açu, diversificação da base de clientes com assinatura de novos contratos com a Petrobras, Kingfish e Sapura e a captação de recursos para o financiamento dos projetos da companhia.
O início da operação da UCN Açu será marcado pela construção do PLSV (navio para lançamento de linhas submarinas) para a cliente Sapura. Essa será a primeira embarcação integrada pela OSX e tem projeto de engenharia da IHC, uma das líderes mundiais em construção desse tipo de navio.
Segundo o diretor presidente da OSX, Carlos Bellot, o ano de 2012 foi de conquistas e de alta eficiência operacional. “Conquistamos num período curtíssimo as certificações que atestam sua qualidade. No norte do Estado do Rio de Janeiro, avançamos nos trabalhos da UCN Açu, e no início deste ano finalizaremos as obras do cais norte, possibilitando o início da operação daquele que será o maior estaleiro das Américas. Ao longo de 2012 também conduzimos em Cingapura as obras de construção dos FPSOs OSX-2 e OSX-3, que ficarão prontos este ano. A OSX construiu em 2012 suas bases para a construção naval e o desenvolvimento da produção de petróleo no Brasil, a serviço de seus clientes”, comentou Bellot.
Atualmente, a OSX está gerindo uma ampla carteira de unidades navais para a indústria brasileira de petróleo e gás, sendo cinco FPSOs e quatro WHPs para a OGX, um navio PLSV para a Sapura, 11 navios-tanque MR para a Kingfish e a integração de dois FPSOs replicantes para a Petrobras.
Problemas — Mas, nem tudo foram flores para a OSX, que foi multada pelo governo do Estado e também pelo Instituto do Meio Ambiente (Inea), em R$ 1,3 milhão por danos ambientais, causados pelo processo de dragagem, que provocou o aumento da salinidade das águas do Canal Quitingute. Além disso, terá que investir R$ 2 milhões na implementação do Parque Estadual da Lagoa do Açu e bancar, anualmente, o custo de cerca de R$ 350 mil para a manutenção dessa unidade de conservação. A interrupção de todos os lançamentos já foi feito e o monitoramento e os estudos das áreas atingidas estão sendo realizados.
Fonte:Folha da manhã
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