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09 dezembro 2015

Novo líder do PMDB diz que decidirá se apoiará impeachment


Escolhido para substituir o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) na liderança do PMDB, o deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) afirmou nesta quarta-feira (9) que o partido vai se posicionar sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff em votação da bancada na Câmara.
Ele afirmou que vai defender, na tribuna da Casa, o que a maioria dos deputados decidir, por voto em reunião interna.
A postura difere da adotada por Picciani, que indicou para compor a comissão especial somente deputados que atuam em sintonia com o Palácio do Planalto, o que causou a revolta da ala do PMDB que defende o desembarque da legenda do governo Dilma.
Descontente com a aproximação de Picciani com a presidente, a maioria da bancada peemedebista 
decidiu indicar Quintão como novo representante. O documento pedindo a substituição foi protocolado no fim da manhã desta quarta com 35 assinaturas, o que representa mais da metade da bancada, que possui 66 deputados. A troca foi automática, já que todas as assinaturas foram validadas pela Câmara.
“Nós vamos conduzir a bancada na unidade. Toda a decisão partidária de um líder tem que mostrar a maioria do partido. Eu não tenho posição para lado A ou B. Irei tomar a decisão na tribuna da Câmara mediante a decisão da maioria do partido”, disse Quintão ao ser perguntado sobre a posição que adotará na tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma.
 novo líder do PMDB afirmou ainda que vai se reunir com o vice-presidente Michel Temer para anunciar pessoalmente que representará a bancada do partido na Casa. “Marquei com Michel Temer às 14h30. Vamos trabalhar em conjunto com o Senado e a Executiva Nacional do PMDB.”
Questionado se também “trabalhará em conjunto com Dilma”, Quintão respondeu: “O partido não trabalha com liderança alguma. É uma voz interna do partido. Caso ela me convide para conversar estarei à disposição. Mas qualquer decisão será tomada democraticamente”.
O deputado Osmar Terra (PMDB-RS), um dos peemedebistas que assinaram o documento de substituição de líder, disse que pesou na decisão o fato de Picciani ter indicado os nomes para a comissão especial sem consultar a bancada.
Ele também afirmou que o deputado do Rio de Janeiro não negociou com a bancada as indicações para os ministérios que Dilma ofereceu aos deputados peemedebistas.
“A decisão foi esdrúxula. Ele trouce que a presidente estava oferecendo três ministérios para o PMDB. Dez deputados disseram ter interesse e ele levou esses dez para a presidente. Ele e Dilma escolheram. Teve participação, eu acho, de um governador, mas não da bancada”, afirmou Osmar Terra.G1

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