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21 março 2011

QUARTA EDIÇÃO DO FESTIVAL DE ESQUETES DE SJB TEM INÍCIO NESTE DIA 21 DE MARÇO

A programação de verão em São João da Barra, município marcado por atrativos turísticos, já terminou, mas a programação cultural local, promovida pela Prefeitura, ainda está em alta. Acontece entre os dias 21 e 25 de março, mais uma edição do Festival de Esquetes de São João da Barra, que será realizada no Cine Teatro São João, sempre às 20h30. Participam do evento, 15 grupos teatrais de diversos lugares como Vila Velha, no Espírito Santo, Rio Bonito e Niterói, no Rio de Janeiro.

A mostra competitiva dará ao vencedor na categoria Melhor Esquete troféu e premiação em dinheiro no valor de R$ 1.000,00. Para o segundo colocado, além de troféu, R$ 500,00 em dinheiro. A melhor esquete, escolhida pelo júri popular, receberá troféu e R$ 500,00 em dinheiro. Melhor Direção receberá troféu mais R$ 200,00. Premiação em dinheiro, no valor de R$ 100,00, também para Melhor Ator e Melhor Atriz. Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Concepção Sonora, Melhor Cenário e Prêmio Especial do Júri serão contemplados com troféus.

Segundo Silvano Motta, que junto com Fernando Lobato assina a direção geral do evento, este ano a programação será promovida inteiramente pela prefeitura, ao contrário das adições anteriores, quando foi realizada em parceria com o grupo teatral Nós na Rua.

— Acho que será muito produtiva essa inovação que visa fortificar ainda mais esse evento como parte da agenda municipal de programação. Este ano temos pela primeira vez um grupo do Espírito Santo e de Rio Bonito e isso é muito interessante, pois vemos que o festival está sendo divulgado em outras cidades. Iremos aproveitar a programação do festival para divulgar os eventos culturais que o Grupo Nós na Rua vai promover esse ano em parcerias, como o caminhão Cultura Sobre Rodas, o curso de teatro e o Cine Clube do Nós — observa Silvano, ressaltando que o festival também vai apresentar dois novos talentos sanjoanenses.

Programação – O festival tem início na segunda-feira, dia 21, com a abertura oficial e a apresentação de quatro esquetes. A primeira é “Lados Opostos”, da Cia. de Teatro Arte Expressão, de Campos dos Goytacazes. Com indicação livre, a esquete de autoria e direção de Carlos Eduardo Chagas de Sá, fala de pessoas como um menor de rua abandonado, que recebe uma oportunidade de um casal bem sucedido na sociedade e a dura realidade de um empresário falido que acaba se tornando um mendigo.

Já “Mundo Animal”, da Cia. do Solo, do Rio de Janeiro, com classificação 12 anos, é a seleção de dois dos 21 contos do primeiro livro do escritor argentino Antonio Di Benedetto, publicado em 1953, em que o ponto comum está na presença da figura de animais, em uma experiência que muito remete a Kafka. Na encenação, o ator Gabriel Sant´Anna interpreta dois personagens, respectivamente dos contos “Borboletas de Koch” e “Ninho nos Ossos”.

A montagem “Virgens à deriva”, do Grupo Nós do Teatro, de Campos dos Goytacazes, com classificação 12 anos, se passa numa terça-feira, à tarde, em 1567, em uma caravela que vai para o fundo das águas em pleno Atlântico, diante da costa brasileira. Assim, marinheiros e freiras, canhões e mantimentos, tudo vai para o fundo do mar, exceção feita a três jovens portuguesinhas, completamente virgens, que se salvam graças a um pequeno bote. Agora elas têm um continente inteiro à frente para sair dessa condição. O último esquete da noite é “Caso do vestido”, do Grupo Um Grão, de Niterói, com classificação 12 anos.

Já na terça-feira, dia 22, mais três esquetes serão apresentados. O primeiro é “Balão Vermelho”, do Grupo Ministério de Teatro Adoração e Arte, de São João da Barra, com classificação livre. O segundo é “Fragmentos de Shakespeare – Otelo”, com o Grupo Os Arteiros, de Campos dos Goytacazes, com classificação 10 anos. Com direção de Wesley Cabral, a montagem conta a história de Iago, uma figura diabólica que não mede esforços para alcançar seus objetivos. Iago odeia Otelo. Por não suportar ver outra pessoa ocupar um posto que seria dele, ele usa sua mente maquiavélica para articular um plano cujo objetivo é destruir seus oponentes, então para pôr seus planos em prática usa Rodrigo, fidalgo veneziano, apaixonado por Desdêmona.

A última montagem da noite é “Namoro no carro”, encenada por atores do Curso livre de teatro, de Campos dos Goytacazes e com indicação 12 anos. Com direção de Maria Helena Gomes, o esquete “Namoro no Carro”, é uma cena da peça Bailei na Curva, que mostra de uma maneira bem humorada o clima de azaração nos anos 70, mesmo com todo processo político militar que o país está passando.

Na quarta-feira, dia 23, serão apresentados mais quatro esquetes. O primeiro é “Avonomaníaca”, de Produção Independente, de São João da Barra e com classificação livre. O segundo, “O bolero de Ravel”, do Grupo Power Game Vila Velha, do Espírito Santo, tem classificação livre. Sem falas, essa interpretação da música Bolero, de Ravel, versa sobre o momento em que um homem encontra vivos os bonecos que criou em sua oficina. Um demônio persegue os personagens até retirar toda a felicidade. O visual, juntamente da música e da falta de falas, denotam toda a impotência de um grupo ante a um mal que não pode ser parado. Não tem final feliz. A terceira montagem da noite é “Nos embalos de sábado à noite”, com o Grupo Pur’arte, de Campos dos Goytacazes, com classificação 12 anos. Para encerrar a noite, tem a montagem “Domésticas”, com o Grupo Caixola de Baco, de Campos dos Goytacazes, que tem classificação 16 anos.

Na quinta-feira, dia 24, serão apresentadas os últimos quatro esquetes do festival. A noite começa com a apresentação de “Residência no Redemoinho”, do Grupo Teatro Trupiniquim, do Rio de Janeiro, que tem classificação livre. Perambulando pelas terras do Brasil, Conceição já encontrou de tudo. E cada vez mais ela se sente impelida a caminhar, a viajar, para conhecer e questionar. Seu ímpeto de partida que a acompanha desde a juventude, sua fé tamanha, da qual duvida a todo momento, e seu atinado e insensato gosto por filosofias são que vão guiando essa mulher pelas distâncias que seus olhos e seus ouvidos não deixam escapar nenhum detalhe.

A segunda montagem da noite, “Clarice e Alice” é do Grupo Quarteto, de Campos dos Goytacazes e também tem classificação livre. Clarice e Alice perderam os pais recentemente, de repente se vêem sozinhas com seus sonhos e perspectivas de vida diversas. Uma é uma amante da arte e a outra pensa de forma pragmática nos objetivos da sua vida como forma de evitar o sofrimento. Alice culpa a paixão pela arte como uma das causas da morte dos pais. Clarice está preocupada com as necessidades da alma e Alice com as necessidades materiais essenciais a qualquer ser humano.

A terceira montagem da noite é “A casa dos homens”, do Grupo Teatral Rever, de Rio Bonito, que tem classificação livre. A peça se passa em uma região praiana onde o mar atua diretamente nos impulsos e destinos dos personagens da trama, pois onde são expostos às fraquezas. A história é tão selvagem quanto os personagens, que se digladiam entre seus desejos e a tradição familiar, numa obra indefinida, um acontecimento atemporal e geograficamente inexato. Aonde a imagem do tempo e da noite é totalmente simbólica e toda sua existência se condensa em poucas horas. A última encenação do festival é “Film Noir”, com o Grupo Os PataPHísicos-Rio de Janeiro, e classificação Livre.

No dia 25, serão divulgados os resultados do Festival e premiados os vencedores.

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