Entre os bens declarados por candidatos, muito dinheiro ‘no colchão’

A presidente Dilma Rousseff (PT) está longe de ser a única candidata nas eleições deste ano a declarar manter elevadas quantias de dinheiro em casa.
Além de Dilma, dois outros candidatos à Presidência e pelo menos 14 candidatos a governos estaduais também informaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao registrarem suas candidaturas, manter dinheiro em espécie.

Dentre os sete candidatos ao governo do Rio de Janeiro, três deles – que participaram de eleições em 2010 – declararam ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) redução no valor de seus bens; um registrou patrimônio R$ 223 mil maior, enquanto dois estão concorrendo pela primeira vez e, portanto não há base para comparação. O último não havia enviado a declaração de bens à Justiça eleitoral até as 15h desta segunda-feira (7).

Segundo o TRE-RJ, os sete políticos ainda terão suas candidaturas julgadas – deferidas ou indeferidas – no dia 21 de agosto. Caso o tribunal encontre alguma irregularidade no registro dos candidatos, poderá considerá-los inaptos para a disputa. E os partidos ainda podem recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Marcelo Crivella (PRB) teve queda de R$ 4.600 no seu patrimônio em relação à declaração de 2010, enquanto Luiz Fernando Pezão (PMDB) teve redução de  R$ 18.300 e Lindberg Farias (PT), de R$ 5.200, comparando com o mesmo período. Apenas o ex-governador Anthony Garotinho (PR) declarou crescimento patrimonial, passando de R$ 80 mil em 2010 para R$ 303 mil em 2014. Tarcísio Motta (PSOL) e Ney Nunes (PCB) não têm registro em eleições anteriores, inviabilizando comparativos, e Dayse Oliveira (PSTU) não registrou declaração de bens.
fonte: o globo / g1